Governo lança Plano Nacional de Inteligência Artificial e prevê compra de “supercomputador”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta terça-feira (30), a criação do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial. O anúncio foi feito durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, em Brasília, com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos. A expectativa é que o presidente assine um decreto formalizando o programa.
Desenvolvimento do Plano
O plano foi elaborado pelo Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) após insistências do presidente Lula, que em junho destacou a necessidade de o Brasil desenvolver sua própria iniciativa de inteligência artificial. O objetivo é que o país não dependa exclusivamente de tecnologias estrangeiras.
Investimento em Supercomputador
Entre as medidas anunciadas, destaca-se a compra de um supercomputador especializado, que deverá estar entre os cinco mais potentes do mundo. Este equipamento será fundamental para impulsionar a pesquisa de ponta no Brasil, permitindo avanços significativos em diversas áreas.
Áreas de Atuação
O plano inclui 58 ações de impacto imediato, distribuídas em várias áreas:
Agricultura
Defesa, Segurança Pública e Cibernética
Educação
Desenvolvimento Social
Gestão do Serviço Público
Indústria, Comércio e Serviços
Meio Ambiente
Saúde
Trabalho e Emprego
Aplicações na Saúde
Na área da saúde, o governo pretende utilizar a inteligência artificial para criar sistemas automatizados que gerenciem teleconsultas, comprem medicamentos e acelerem diagnósticos. Essas inovações visam melhorar a eficiência e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população.
Indústria e Comércio
Para a indústria, comércio e serviços, o plano prevê a implementação de IA para combater fraudes financeiras e desenvolver ferramentas que aumentem a produtividade de microempreendedores. Essas ações visam fortalecer a economia e promover a inovação no setor privado.
Meio Ambiente
O governo também planeja aprimorar sistemas de previsão de eventos climáticos para evitar catástrofes e monitorar a floresta Amazônica. Essas medidas são essenciais para a preservação ambiental e a gestão de recursos naturais.