Transparência e controle social: pilares da nova gestão pública
Para Ricardo Chimirri Candia, a nova gestão pública tem como pilares fundamentais a transparência e o controle social, elementos essenciais para fortalecer a democracia e a relação entre Estado e cidadão. A efetivação desses princípios é crucial para garantir a legitimidade das ações estatais e promover uma administração mais eficiente, ética e responsável.
Em um contexto de crescente demanda por accountability e participação popular, a modernização do setor público depende diretamente da abertura dos governos para o escrutínio da sociedade. A integração entre transparência ativa e mecanismos de controle social permite que os gestores públicos construam confiança com a população e melhorem a qualidade dos serviços oferecidos.
O papel da transparência na administração pública
A transparência é mais do que uma tendência — tornou-se uma exigência legal e moral nos dias atuais. Conforme Ricardo Chimirri Candia, a publicização de dados sobre gastos, contratos, licitações e resultados das políticas públicas é fundamental para assegurar que os recursos sejam aplicados de forma correta e visível.
Além disso, a disponibilidade dessas informações em plataformas digitais acessíveis democratiza o conhecimento e facilita a fiscalização por parte da sociedade civil. Governos que adotam práticas transparentes tendem a enfrentar menos resistências em suas propostas, já que a população passa a compreender melhor o funcionamento da máquina pública e os desafios enfrentados na formulação de políticas.
Controle social: mecanismo de participação e fiscalização
O controle social está intrinsecamente ligado à participação cidadã e à responsabilização dos agentes públicos. De acordo com Ricardo Chimirri Candia, ele se manifesta por meio de conselhos participativos, audiências públicas, ouvidorias e canais de denúncia, permitindo que a sociedade influencie decisões e monitore a execução de programas governamentais.

Na visão de Ricardo Chimirri Candia, a nova gestão pública se apoia na transparência e no controle social como pilares essenciais.
Esse tipo de envolvimento não apenas amplia a legitimidade das ações estatais, mas também contribui para identificar falhas e propor soluções inovadoras. Para que seja efetivo, o controle social precisa ser institucionalizado, contando com estrutura adequada e diálogo constante entre poder público e comunidade. Assim, os cidadãos deixam de ser meros espectadores para se tornarem protagonistas do processo democrático.
Tecnologia como aliada na promoção da transparência
A digitalização da administração pública potencializou a capacidade de divulgar informações de maneira ágil e abrangente. Como ressalta Ricardo Chimirri Candia que o uso de tecnologias como inteligência artificial, big data e open data pode transformar radicalmente a relação entre governo e cidadão. Plataformas online dedicadas à transparência fiscal e programática permitem acesso imediato a dados relevantes, enquanto ferramentas de participação remota aumentam a inclusão de diferentes segmentos da população.
No entanto, é necessário investir em educação digital e alfabetização midiática para que todos possam usufruir plenamente desses recursos. A tecnologia, portanto, deve ser vista como um instrumento para aprofundar os valores democráticos, e não apenas como uma solução técnica isolada.
Desafios e perspectivas para a nova gestão pública
Apesar dos avanços, ainda há barreiras significativas para consolidar a transparência e o controle social como práticas permanentes na gestão pública. Ricardo Chimirri Candia analisa que resistências internas, falta de cultura organizacional e fragilidades institucionais muitas vezes dificultam a implementação efetiva desses princípios. Além disso, a desinformação e a desconfiança generalizada podem minar os esforços de abertura governamental.
Por isso, é preciso desenvolver estratégias de comunicação clara, formar servidores para lidar com novos paradigmas e incentivar a cooperação entre diferentes níveis de governo. À medida que essas mudanças forem incorporadas, espera-se que a administração pública brasileira se torne mais próxima, eficiente e comprometida com o interesse coletivo, consolidando-se como referência de boas práticas no cenário internacional.
Rumo a uma administração mais inclusiva e eficiente
Em síntese, a nova gestão pública só será verdadeiramente transformadora se for pautada por transparência e controle social. Esses dois pilares são indispensáveis para construir uma relação de confiança entre governo e sociedade, além de promover maior eficiência na aplicação dos recursos públicos. Como destaca Ricardo Chimirri Candia, a adoção de políticas participativas e o uso estratégico da tecnologia são fatores determinantes para esse novo modelo.
Avançar nessa direção significa não apenas cumprir normas legais, mas também responder às expectativas de uma população cada vez mais informada e engajada. Com esforço conjunto entre Estado e cidadãos, é possível alcançar uma administração mais justa, responsável e voltada ao bem comum.
Autor: Schubert Sabin